OBSERVEMO-NOS

Elogiamos a paciência alheia

Mas, caímos na teia

Da intolerância e da agressividade

Enaltecemos atos de benevolência

Mas, despencamos no abismo da maledicência,

Da indiferença, e da crueldade.

Sonhamos com o paraíso da fraternidade,

Mas criamos o inferno da maldade,

Da separação pelo embate verbal

Preconizamos o trabalho na extensão do bem

Mas, em face da mísera oferta do vintém,

Nos comprazemos na preguiça e no desânimo do falso dever cumprido

Pelo desencargo consciencial.

A fidelidade à retidão moral destrói a hipocrisia

Observando nosso comportamento e a maneira que Jesus vivia

Teremos enfim a dimensão.

A sua essência divina em tudo espelhada

Desperta de nosso íntimo uma falha dissimulada

A ferida aberta na alma pelas nossas incorrigíveis imperfeições.

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 30/03/2011
Código do texto: T2878732