O Olho que tudo vê
Das infinitas alturas em densas nuvens tu vês,
Oh, infinito olhar do vasto universo em reverso,
Olhai pois as ondas que a tudo com força devasta,
E a imensidão das águas que afogam as criaturas,
São as noticias que ouvimos agora mês a mês...
Nem é preciso mais disso o poeta fazer um verso,
Dizer do mar que na sua fúria destrói e arrasta...
Mata os velhos, moços e as crianças mais puras...
Os homens dão nomes: tsunamis, ondas gigantes,
Mas o que importa o nome se o resultado é o fim?!
Passo a passo seguem tristes para a triste sorte...
Sem esperança alguma, rumam assim pra morte!
É vulcão, é gelo, é água... E vem a fome... Enfim,
Se vão sonhos, e visões do futuro, dos amantes...