O Cego de Jericó
Ele não tinha nome, coitadinho! Bar é filho, em hebraico,
E Timeu era o nome do seu pai e não o seu... Desgraçado!
Numa língua antiga e em cenário pobre e bem arcaico,
Desenrola-se a história de um milagre por um grito alçado!
Jesus, filho de Davi, de mim tem misericórdia, Senhor!
As pessoas queriam que ele se calasse, mas não o fazia,
Gritava cada vez mais alto e forte, um milagre, por favor!
O mestre em meio à multidão, o pedido de socorro ouvia...
Mandou vir o cego, que de um salto atendeu o chamado,
Largou tudo que na vida possuía: uma capa suja e imunda,
E foi ter com o Messias, o único que perdoaria seu pecado!
O que queres que eu te faça? Foi a pergunta... Profunda!
Quero, meu Senhor, novamente voltar a enxergar agora...
Veio a graça, voltou a visão! E seguiu Jesus estrada à fora.