O Cego de Jericó

Ele não tinha nome, coitadinho! Bar é filho, em hebraico,

E Timeu era o nome do seu pai e não o seu... Desgraçado!

Numa língua antiga e em cenário pobre e bem arcaico,

Desenrola-se a história de um milagre por um grito alçado!

Jesus, filho de Davi, de mim tem misericórdia, Senhor!

As pessoas queriam que ele se calasse, mas não o fazia,

Gritava cada vez mais alto e forte, um milagre, por favor!

O mestre em meio à multidão, o pedido de socorro ouvia...

Mandou vir o cego, que de um salto atendeu o chamado,

Largou tudo que na vida possuía: uma capa suja e imunda,

E foi ter com o Messias, o único que perdoaria seu pecado!

O que queres que eu te faça? Foi a pergunta... Profunda!

Quero, meu Senhor, novamente voltar a enxergar agora...

Veio a graça, voltou a visão! E seguiu Jesus estrada à fora.

Camilo Martins
Enviado por Camilo Martins em 18/03/2011
Código do texto: T2855319
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