Salvação

O homem comete muitos desatinos,

Seu livre-arbítrio ultrapassa todos os limites,

O senso pessoal não aceita palpites

E, com isso, lentamente vai se destruindo.

São muitas as facilidades que o mundo encerra

E o pecado imanta-se no eu interior,

Obliteram-se todas as sensações de amor

E o cardápio da conduta não é digno da Terra.

Muitos matutam que tudo podem fazer

E levam a existência de olho no último momento

Programam precocemente um pseudo arrependimento

E aguardam ansiosos uma bênção do magnífico Ser.

Para que o indulto seja relevante e merecedor,

O homem necessita de adestrar para o bem o coração,

Ter em si o exemplo da cruz bendita que traz a salvação

E não se travestir de uma hipocrisia isenta de amor.

Há muitas moradas na casa do Pai,

Lá há espaço suficiente para a humanidade inteira,

Somos filhos prediletos de uma criação pioneira

E a fé reside num absolutismo que não nos trai.

Esta é a relevância de saber-se eterno,

Ter no amor uma fé profunda,

Livrar-se dos malabarismos de uma vida infecunda

A fim de não perecer para sempre nas chamas do inferno!

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Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 24/02/2011
Código do texto: T2812140
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