Milagres

O Mestre curou doentes e endemoniados

Proporcionando suntuosas maravilhas a olho nu,

Caminhou de leste a oeste, de norte a sul

Em sua santa peregrinação por veredas e atalhos.

O homem, cético, não compreendeu sublime missão

E apenas observou o lado exterior das curas,

Não se sincronizou com uma manifestação tão pura

E, assim, deixou deveras enfermo o coração.

O regalo divino tinha proposital finalidade

E a cura do corpo tão somente uma etapa,

O mais importante é quando se constata

Que o espelho da alma ganhou nova personaliade.

Milagres jamais deixarão de ser de existir,

Pois a reforma íntima do homem é o retrato do porvir!

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Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 16/02/2011
Reeditado em 16/02/2011
Código do texto: T2796355
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