Milagres
O Mestre curou doentes e endemoniados
Proporcionando suntuosas maravilhas a olho nu,
Caminhou de leste a oeste, de norte a sul
Em sua santa peregrinação por veredas e atalhos.
O homem, cético, não compreendeu sublime missão
E apenas observou o lado exterior das curas,
Não se sincronizou com uma manifestação tão pura
E, assim, deixou deveras enfermo o coração.
O regalo divino tinha proposital finalidade
E a cura do corpo tão somente uma etapa,
O mais importante é quando se constata
Que o espelho da alma ganhou nova personaliade.
Milagres jamais deixarão de ser de existir,
Pois a reforma íntima do homem é o retrato do porvir!
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