VOO E POUSO

A voz quase rouca do meu poema,

De tanto gritar, aprendeu

Que sussurrando é mais

Fácil de ser entendida,

Não há grito que alcance um

Coração surdo,

Como não há surdo

Que não entenda um gesto

Afetuoso que nasce na alma,

Cresce no peito,

Faz morada no coração,

Esparrama sabiamente na

Esperançosa viagem

Que nos leva a um amanhã

Cheio de promessas

Que serão cumpridas,

Vividas por cada filho que

Acreditar em Deus.

Foi Ele que me ensinou a sussurrar,

A falar em gestos,

A sentir o que está por traz de cada frase,

De cada ação, e em cada decisão,

Ler o outro internamente,

Compreender que a liberdade

Dá asas para que voemos

Cada vez mais ao encontro da Verdade,

E nessa fase, surgem os ferimentos,

Os desentendimentos,

É o preço pago pelos que querem saber mais,

Não tem medo do crescimento,

E voam...

Caem...

Se machucam...

Levantam...

Não reclamam,

Voltam a um novo vôo,

O destino?

Só Deus sabe,

É Ele quem planeja o vôo,

O pouso,

O Caminho.

Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 10/02/2011
Reeditado em 10/02/2011
Código do texto: T2782741
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