Badalar da Paixão

Soa o sino da ingratidão!

Agnósticos se põem em marcha

Numa terra sem lei, segundo eles,

Em que impera a devassidão...

Soa o sino da ingratidão!

Ateus, aos gritos, invadem as ruas

Numa terra abandonada, segundo eles,

Em que há tempos enterrou-se o coração...

Soa o sino da ingratidão!

Os maus declaram guerra ao bem

Numa terra de aparências, segundo eles,

Em que feneceu de usura a emoção...

Soa o sino da ingratidão!

Homens travestidos querem dar à luz

Numa terra imoral, segundo eles,

Em que a Ciência desafia os preceitos da religião...

Soa o sino da ingratidão!

A mentira germina nos canteiros da verdade

Numa terra depravada, segundo eles,

Em que o erotismo é a grande sensação...

Soa o sino da ingratidão!

E a chuva que cai lava as trevas

Carregando na enxurrada os desertores do amor

Numa terra onde o que vale é o símbolo da Paixão!

Já não soa o sino da ingratidão...

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Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 07/02/2011
Código do texto: T2777281
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