Vale de Ossos
Sonda-me o Senhor num vale seco de ossos
Vaticínio ouvem de vida e eis que expostos ressuscitam!
Cresce carne, cresce pele sobre os putrefatos mortos
Quatro ventos Deus assopra, ossos mortos vivificam.
E a esperança rega o vale já perdido em torto norte
Muda rumo do destino, muda hedionda sorte,
Só via sombra esvaecida em luto eterno pela morte,
Agora vejo um vale verde de Tuas promessas consorte!
E quando me levar a morte e me deixarem os dissabores
Louvar-Te-ei pois estarei longe dos cruéis horrores
E o langor agora jaz na sepultura que era minha
Reunido o Teu povo em Teus átrios não definha.
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Para entender melhor leia Ezequiel 37