ACERTO DA ALMA
Das águas puras banhei-me,
As lembranças estamparam
Em meu semblante,
Fina Flor branquinha,
Inocente,
Cheia de encantos,
Sorridente,
O vento trazia uma canção de ninar,
Meus olhos fechando
Para que toda a poesia
Pudesse entrar em meu ser,
Fui levada pelas asas dos passarinhos,
Acomodada em vários ninhos,
Senti o valor da perfeição,
Da criação de tudo
O que estava ao meu redor,
Respirei tranquilamente a quietude
Da certeza de que tudo tem seu tempo certo,
De incerto mesmo,
É o que de mais humano tenho em mim,
Livra-me Senhor de mim mesma, ajuda-me
Nos tantos concertos que ainda Tens
Que fazer em minha alma.