ACERTO DA ALMA

Das águas puras banhei-me,

As lembranças estamparam

Em meu semblante,

Fina Flor branquinha,

Inocente,

Cheia de encantos,

Sorridente,

O vento trazia uma canção de ninar,

Meus olhos fechando

Para que toda a poesia

Pudesse entrar em meu ser,

Fui levada pelas asas dos passarinhos,

Acomodada em vários ninhos,

Senti o valor da perfeição,

Da criação de tudo

O que estava ao meu redor,

Respirei tranquilamente a quietude

Da certeza de que tudo tem seu tempo certo,

De incerto mesmo,

É o que de mais humano tenho em mim,

Livra-me Senhor de mim mesma, ajuda-me

Nos tantos concertos que ainda Tens

Que fazer em minha alma.

Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 26/01/2011
Reeditado em 26/01/2011
Código do texto: T2752336
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