Ais! ( Uma mensagem para a igreja e o homem contemporâneo)
Ai de ti igreja impura
Ai dos que se vestem de grandeza
Ai dos que na alma se envaidecem
E dos que se enchem de torpezas
Com fúria virá o dia
E com cálice de fezes celebrará
Queimadas serão as vestes maculadas
Impuras vestes que queimará
Ai dos que pregam e não amam
Falam de paz e vivem em guerra
Como o relâmpago é o Dia do Senhor
Ai dos montes dessa terra
Ai de ti que não abraça
Ai de ti que ensorbebece
Dos mansos, a alma sobe
Dos soberbos, ao abismo desce
Ai dos que se dizem pastores
Dos que granjeiam para sua cidade
Porque tudo aqui fenece
Eis que tudo aqui é vaidade
Ai dos que buscam riquezas
E do Evangelho fazem negócio
Grande é a ira do eterno
Pois roubam aos humildes, ao próximo
Maldito o que esconde o talento
Ai daquele que nega um denário
Miserável o que esconde o azeite
Ai dos que tiram do inocente o pão diário
Ai daqueles que cobram fortunas
Que pregam e que cantam sem adoração
Dos que fazem do altar um palco
E do santuário lugar de profanação
Ai dos que não recebem as viúvas e velhas
Dos que negam auxílio aos orfãos e desprezados
Ai dos que se sustentam na fama
E que colocam o Mashiach de lado
Ai dos que vivem a Lei e a letra
Cujas forças se projetam inimigas
Buscai o conhecimento do Espírito
Buscai a Palavra , a Bíblia
Buscai santidade e as obras
Porque se amparam para permanecerem de pé
Pois a fé sem a obra é morta
Como é morta a obra sem fé