O SALGUEIRO
À beira da água, cresce
Em terreno úmido e frondoso,
Seu olhar triste aparece
Como se estivesse saudoso.
O povo de Deus usava
Os seus ramos para fabricar
A tenda que o obrigava,
Na festa tabernacular.
Suas harpas no salgueiro penduravam,
Os que na Babilônia estavam em prisão,
Pois seus opressores lhes rogavam:
Cantai para nós, os cânticos de Sião.
Sobre o sedento, água derramarei,
Diz a palavra do verdadeiro.
O Santo espírito aos teus descerei,
E brotarão entre a erva, como no ribeiro, o salgueiro.
Ainda vivemos em terra estranha,
Sujeitos às aflições não tão passageiras,
Mas temos um Deus que nos acompanha,
Mesmo abatidos no salgueiro.