De almas, um ganhador
Somos teu povo, oh! Senhor
Somos os rabiscos da colheita
Os que foram deixados no caminho
Para alimento dos peregrinos
Somos uma ou outra azeitona
Nos galhos mais altos da oliveira
Somos o teu povo, oh! Senhor
Nessa geração derradeira
Eis que muitos estão na caverna
Estão como nos dias de Elias
Vencedores derrotados
Pelo medo e covardia
Somos teu povo, oh! Senhor
Um povo que marcha no deserto
Na densa noite de lutas, tu eras a coluna
Nos dias de sol a nuvem que estava perto
Alimentastes-nos de sonhos e visões
Chamaste-nos não por obras, mas pela fé
Soldados que milita a luta
Não por vista, mas por fé
Somos teu povo, oh! Senhor
Mas agora vivendo o arrebatamento
Contamos a hora desse dia bendito
E queremos estar do lado de dentro
Queremos fazer parte da história
Ser contados com os que labutam
Queremos ser os pregadores da ultima hora
Os soldados que ainda lutam
Aguardamos o teu toque
Esperamos em fileiras
Basta que diga: “É a hora”
Batalhamos sem fronteiras
Levanta-me Senhor, nessa terra
Faz de mim um missioneiro
Usa-me nesses dias tão difíceis
Mas últimos, derradeiros
Faz-me profeta para as nações
Dá-me os povos por herança
Deixa-me ser tua carta viva
Anunciar tua aliança
Faz-me ser forte, aguerrido
E soldado de valor
Quero ser, Mestre Querido
De almas, um ganhador