COROAÇÃO
A coroa de espinhos
Era a marca dos nossos delitos,
Objeto símbolo em trapos,
Dos mais possíveis maus tratos.
A coroa que por tortos caminhos,
Levava a injúria dos homens,
E a fúria dos soldados,
Era a mesma dos humilhados.
A coroa que era de glória,
Foi o maior marco da história,
Ela que era de grande honra,
Tornou-se por torpes motivos, desonra.
Sem demora foi coroado,
Sem memória maltratado,
Até a morte foi açoitado,
Por aquela coroa enganado.
O homem, de todos O mais sóbrio,
Bebeu o cálice da maldição e ouvindo:
“Cale-se”! Experimentou pra Salvação.
E toda a taça do penoso opróbrio.
LUMINÁRIAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 13/12/09.
In DIAS FELIZES E OUTRAS
© 2010 by Edinaldo Formiga
Todos os direitos reservados a Edinaldo Severo Formiga. Não é permitido o uso sem autorização expressa do autor do texto.
A coroa de espinhos
Era a marca dos nossos delitos,
Objeto símbolo em trapos,
Dos mais possíveis maus tratos.
A coroa que por tortos caminhos,
Levava a injúria dos homens,
E a fúria dos soldados,
Era a mesma dos humilhados.
A coroa que era de glória,
Foi o maior marco da história,
Ela que era de grande honra,
Tornou-se por torpes motivos, desonra.
Sem demora foi coroado,
Sem memória maltratado,
Até a morte foi açoitado,
Por aquela coroa enganado.
O homem, de todos O mais sóbrio,
Bebeu o cálice da maldição e ouvindo:
“Cale-se”! Experimentou pra Salvação.
E toda a taça do penoso opróbrio.
LUMINÁRIAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 13/12/09.
In DIAS FELIZES E OUTRAS
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