OS CAVALEIROS

OS CAVALEIROS

Os Cavaleiros em seus cavalos estão soltos.

O mundo esta um caos.

A era glacial toma conta de todos

Preconceito racial.

Sou branco.

Sou negro.

Sou amarelo.

Sou vermelho.

Cavalgam os cavaleiros cada qual de seu jeito

O cavalo branco faz mundo ruir

Os Selos se abrem

Vem à guerra

A Fome

A morte

Os dedos apontam o que é diferente

Não sou assim.

Você é assado!

E o cavalo de fogo vem montado.

Em nome de Deus somos armados.

A cultura violada se traz no chão dilacerado.

Esquecemos as lições dos sentimentos,

E para que o amor floresça precisamos amar.

Furiosos pela Paz esqueceram o próximo.

Ruínas sociais.

Pecado sem perdão.

O Fogo esconde apenas as lagrimas

Gregos e troianos ambos extintos em sua arrogância

Onde havia vida há morte

E o cavalo preto com seu desdentado cavaleiro esta ai

Pirâmides ocas marcam a falta do limite

Apocalipse now

Em lugares a muito.

Em outros há fome.

Onde se joga fora o pão falta o calor humano

Falta o bom dia.

Falta o toque.

E o cavaleiro desdentado sorri com sua gengiva esbranquiçada

Agora por todo canto o cavalo transparente

Descolorado, como trajeto das balas disparadas,

Balas não chupadas ordena sem parar.

Ricos se armam e não se amam

ONGs aparecem em pró às minorias

Hoje eu maioria não tenho direito a nada

Ladrões tomam o poder

Derrotas do amor

Onde pararemos?

O amor passou ter posologia

Quatro são os cavalos.

Um em nome de Deus

Os outros em nome do Homem

O homem fez Deus

E Deus o verdadeiro não tendo com que falar apenas sorri

André Zanarella 30-06-2008