PERDOA-ME

PERDOA-ME!

Perdoa-me por ter dado o beijo,

Tu não merecias este ato cretino,

nem estar aí por meu intenso desatino,

por minhas culpas que as levo em feixe.

De braços abertos, não é teu lugar,

por minha causa, isso não Lhe é digno,

Teus olhos cobertos, não quero olhar,

pra minha vida... interna pausa, meu signo.

E a olhar para Ti com meus olhos fechados,

vejo de sangue Teus olhos manchados,

cansado está o Teu queixo,

e a contemplar Teu ato perfeito, deito.

E bravo depois de tudo feito, na Cruz.

Sem temor cravo a espada no peito, Eterna Luz.

SACRÁRIO. Edinaldo Formiga. São Paulo: 02/07/10

Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 26/08/2010
Código do texto: T2460850
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