Chegando para o lar
Estava diante Dele, e agora?
Meus olhos o contemplavam
Em meu coração
As emoções nunca sentidas
Diante de mim
Toda minha vida
Um filme, sem poder parar
As cenas de inocência, tão curtas
Longas as de rebeldia
Maiores agora
Que eu pudesse desejar
Meu filme
Diante dos meus olhos
Todas as cenas eram minhas
Sem por, nem tirar
Fui vendo coisas
As atitudes de alegria
De dor e compaixão
Deixam-no contente
As maldosas, quando via
Eu é quem entristecia
Chegou aquela
Em que lhe entrego meu coração
Onde peço perdão
“Senhor! Tem misericórdia de mim.”
Aí Ele abre a porta
E me deixa entrar
Eu chego ao lugar
Onde olhos não viram
Nem ouvidos ouviram
O que Ele preparou para mim.