CEGOS, SURDOS, MUDOS
Quero despir-me dos olhos terrenos
Que nada enxergam, nem o seu próprio veneno,
Tentando destruir almas,
E fingindo uma certa calma,
Perder o tempo querendo dividir
Sua cegueira com qualquer pessoa,
Não é à toa, que de Deus caçoa,
Um pobre e infeliz mortal.
Quero estar em Paz,
Descansar na nuvem da Verdade,
Encostar minha cabeça na Felicidade
De ter um Deus como o Senhor,
Quero viver para servi-lo, honrá-lo,
E mesmo diante de tanta maldade,
Implorar Tua misericórdia Senhor,
Aos miseráveis que zombam de Ti.
Pobre, cego e nu,
Quem perde seu tempo
Buscando o alento em palavras vazias,
Onde o sexo só por sexo impõe,
Tentando chamar a atenção
De quem só fala com o coração,
Mas eles são mudos,
Surdos, cegos da Verdade Suprema,
Tem como lema a exibição da escrita,
Pedindo um pouco de atenção
Vem mexer com quem está quieto,
Falando asneiras,
Besteiras que resumem quem é por si só,
Eu sempre ouvi falar que o mal
destrói a si mesmo, e é verdade, ó que dó.