CEGOS, SURDOS, MUDOS

Quero despir-me dos olhos terrenos

Que nada enxergam, nem o seu próprio veneno,

Tentando destruir almas,

E fingindo uma certa calma,

Perder o tempo querendo dividir

Sua cegueira com qualquer pessoa,

Não é à toa, que de Deus caçoa,

Um pobre e infeliz mortal.

Quero estar em Paz,

Descansar na nuvem da Verdade,

Encostar minha cabeça na Felicidade

De ter um Deus como o Senhor,

Quero viver para servi-lo, honrá-lo,

E mesmo diante de tanta maldade,

Implorar Tua misericórdia Senhor,

Aos miseráveis que zombam de Ti.

Pobre, cego e nu,

Quem perde seu tempo

Buscando o alento em palavras vazias,

Onde o sexo só por sexo impõe,

Tentando chamar a atenção

De quem só fala com o coração,

Mas eles são mudos,

Surdos, cegos da Verdade Suprema,

Tem como lema a exibição da escrita,

Pedindo um pouco de atenção

Vem mexer com quem está quieto,

Falando asneiras,

Besteiras que resumem quem é por si só,

Eu sempre ouvi falar que o mal

destrói a si mesmo, e é verdade, ó que dó.

Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 12/08/2010
Código do texto: T2434752
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