Vida Que Teima

Não sou o que fui, sou o que me tornei,

Entre lágrimas e cinzas, anoiteceu...

Tateei mais uma vez em busca de vida,

Foram tantas lágrimas coloridas,

Foram tantos “não sei por que”,

E a primavera queria docemente afagar-me,

Não fosse as lástimas das ervas daninhas,

A verdade que por vezes me dá vida,

Essa batalha já teria sido vencida.

Por que nada para mim é tão fácil?

O que faço para que tudo seja assim?

Um pouco de sol, de chuva,

Um tanto salobro, sem gosto,

E a vida ainda teima em mim.

Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 23/06/2010
Reeditado em 01/10/2020
Código do texto: T2336746
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