Vida Que Teima
Não sou o que fui, sou o que me tornei,
Entre lágrimas e cinzas, anoiteceu...
Tateei mais uma vez em busca de vida,
Foram tantas lágrimas coloridas,
Foram tantos “não sei por que”,
E a primavera queria docemente afagar-me,
Não fosse as lástimas das ervas daninhas,
A verdade que por vezes me dá vida,
Essa batalha já teria sido vencida.
Por que nada para mim é tão fácil?
O que faço para que tudo seja assim?
Um pouco de sol, de chuva,
Um tanto salobro, sem gosto,
E a vida ainda teima em mim.