Clame ao Rei por mim pois eu preciso.

Acaso não foi meu o seu pensar um dia?

Por ventura não me deixou entrar em si?

Fazer morado em cada um de seus nervos?

Enrigecer seus músculos?

Cavar até encontrar seu 'Eu" submerso?

Afloras agora e vives em outros mundos.

Caminhas ereto, não mais iracundo.

Felicito-lhe por sua guinada nascente.

Deixando para traz o seu poente.

Não quero que revolvas seu passado

Peço apenas que se lembro de meu cajado.

Das noites a fio que meu joelho prostrado.

Buscou em Deus forças para nosso arado.

Lembra-se de mim em suas orações.

Clame ao Rei por mim pois eu preciso.

Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 05/05/2010
Reeditado em 05/05/2010
Código do texto: T2238338
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