Púlpito.

Os homens criam púlpitos, onde elegem suas verdades como únicas e mais valiosas.

Os homens criam degraus para dizer de sí o que não sabem.

Criam teorias, conceitos, pré conceitos para serem aceitos.

Os homens criam degraus que nunca são o bastante.

Os fazem parecer inatingíveis

E eu me pergunto pra que?

Os homens fecham seus olhos, colocam seus uniformes, suas medalhas, suas gravatas em seus colarinhos brancos.

E nem percebem qual é a verdadeira e desonrosa fome!

Os homens criam altares e púlpitos e lá despejam seus próprios enganos.

Os homens!

Falam de Deus, como se soubessem tudo, como se fossem a peça principal de um quebra cabeça, a coluna de uma igreja que não é outra que não Eu, a minha igreja é Deus!

Falam como se o pecado fosse não ser igual. E nós pobres mortais, abaixo dos seus pedestais, nos prostamos, nos prontificamos a servir,

a ir e vir como cobaias, como marionetes e esta é a causa do porque nos ferem.

Nós ignorantes abaixo dos seus púpitos, dos seus elevados pensamentos, elevados argumentos, ficamos sempre sem saber o fim de tudo, o quando , o porque?

Mas, a história começa no Gênises, se somos de Deus a assência, quem há de nos deter? Quando colocarmos na nossa vida a primícia da vida que é nada mais que se oferecer, doar-se, entregar-se a vida

como a vida queira ser.

E lá. No céu que o Deus de todos nós habita, não tem púlpitos, não tem degraus, ninguém chegará lá por resultado de disputa, luta,menos culpa!

E o homen continua criando suas barreiras, uma tonelada de besteiras pra dizer que nós não alcançaremos Deus, sem perceber que o próprio Deus aqui está!

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 30/03/2010
Reeditado em 30/03/2010
Código do texto: T2167570
Classificação de conteúdo: seguro