DISTÂNCIA
 
 
 
Quando estou distante Dele estou muito fraco.
Meu ossos se desfalecem porque
Não tenho a substância que é a minha essência.
 
Meus lábios se calam diante da Santidade do Todo-Poderoso.
 
Minhas mãos tornam-se imóveis.
 
Meu coração treme por saber
Que tanta maldade maquinaste e,
Que ele levou meu Senhor à cruz.
 
Meus pés se escondem do meu corpo,
Porque eles vêem a Bondade do Rei
E sabem que não merecem esse sentimento tão profundo.
 
Meus pensamentos precisam passar por um filtro,
Tirar toda a impureza.
Devem ser vivificados, restaurados, mudados,
Voltados ao Senhor de toda a terra.
 
Nesse compasso,
Vejo minhas dores,
O amor se apresenta em variantes cores.
Apresenta-se, não aparenta,
Mentira nem ira.
 
Nossa maldade uma imundícia,
Nossa mente mais pura,
Quando minhas culpas
São levadas pelos ventos,
Como eles fazem com as folhas.
Arrastadas para bem longe.
 
Meu pecado que parecia várias bolhas,
É perdoado. Estou restaurado. Sou amado.
Por esse amor que está dentro de mim.
É Jesus, o Amor Maior. Dentro de mim.
Esse Amor não tem fim. Dentro de mim.
 
O Jesus que foi desprezado,
É o Mesmo que se doou por mim.
Amor sem fim.
 
 
ILUMINAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 14/12/09.
Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 13/01/2010
Código do texto: T2026562
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