O tempo, as trevas a janela
Nada do que eu fiz
fez que as trevas desaparecessem, de mim; mas por períodos, elas pareciam não estar aí. Mentira, quando não soube, os pensamentos tomaram a forma das trevas e se fizeram passos invisíveis que ninguém viu, ouviu.
Sim tua misericórdia, Senhor Jesus, morrerei.
Minha mente ficará como de quem esquece; amargo sabor de quem não sabe que, mas algo acontece, algo, precisamos esquecer logo y fingir um silencio inocente que nada omite porque nada acontece, esta bom assim, filosofar não é verbo de verdade, sofismar não existe mas existe viver em um sofisma. As cosas são confusas porque o passado é um recordo enganoso, pensar não é inteiramente real.
O tempo se vê pela janela, é até que é bonito ficar inerte, tudo tão irrealmente parado, as luzes e as sombras caem sobre a terra e ela se vê de diferente forma. O silencio tem sons mas não tem barulhos
Senhor me salva, me salva a existência e o sentidos e os passos, sobre todo os passos.