Ouve-me Senhor meu
Quando olho para trás
na minha linha do tempo
vejo o quanto fiz
e que de nada adiantou
Pois o que fiz se desfaz
como areia submissa
às vontades dos ventos
sobre as dunas
Quando olho para dentro
de mim, fora de qualquer tempo
considero os Teus feitos
e a obra das Tuas mãos
Estendo para Ti, as minhas mãos:
Ouve-me depressa, Senhor meu
ensina-me a fazer a Tua vontade
vivifica-me, ó Senhor
pois a minha alma
tem sede de Ti
como terra seca, sou
sem Ti
Ouve-me, Senhor
segundo a Tua verdade
e segundo a Tua justiça!