Concupiscência
Em meus olhos há cobiça !
Meu pensamento desvaira-se em ilusão...
Minha carne se aflora.
Eis o meu pecado !
Concupiscência dos olhos,
Tenho subestimado o inimigo.
Travo luta ferrenha;
Meu desejo é contra mim;
Procuro domínio...
Acho em meu Senhor !
Minha injustiça se processa...
Dela depende minha ceifa.
Há acusação ? Sim, há acusação.
Minha porção será amarga.
Até quando Deus ?
Há domínios, laços malignos !
Confraternizam-se em meu ser.
Meu espírito se agita, quer liberdade !
Só tu ó Deus ! Só tu Senhor !
Existe uma leí... É o pecado.
E seu salário gera morte.
Desta feita, meu tempo passa...
Então pergunto: Até quando será tempo ?
Não posso crescer estou estagnado !
O ladrão tem me roubado, vida !
Até quando Deus !
Tu tens me feito entender,
Tens mostrado debilidades...
E o quanto não será fácil.
O meu recurso é o Senhor !
Não tenho chão, senão teu caminho.
Nem palavras, senão a tua !
Buscar-te-ei com toda força !
Até desfrutar de tua paz.
Os teus caminhos são mais altos...
Digno serei de neles andar !
Quero descobrir os teus tesouros,
E enriquecer...
Pois o teu gozo é para sempre,
E este meu... Já não é nada ! Amém.