Meu Cristo

Uma multidão acompanhou

Pela velha Jerusalém inteira,

Subindo e descendo ladeira

Tudo que o Mestre suportou.

O ódio, a fúria que enfrentou,

Dos que promoviam seu fim.

Mesmo sofrendo tanto assim,

Mostrou-lhes sua bendita luz.

Ao carregar pesada cruz,

Meu Cristo sofreu por mim.

A partir da sua prisão,

O Mestre Jesus foi insultado.

Sendo cuspido e esbofeteado,

Sofreu grande humilhação.

Para aumentar sua aflição,

Faziam-lhe zombarias sem fim,

Do moço ao velho faziam festim,

Quando desprezavam Jesus.

A humilhação da dura cruz,

Meu Cristo sofreu por mim.

O sangue do Mestre Jesus caia

Pelas ruas daquela cidade,

Mais aumentava a crueldade

Daquele que sem pena lhe batia.

Sangue em seu rosto corria,

Até que o levaram por fim,

Ao caveira, horrendo jardim,

Que só suplício traduz.

Oh! Quanto horror na cruz,

Meu cristo sofreu por mim.

Os malvados e cruéis algozes

Quando no monte chegaram,

No madeiro rústico deitaram,

Com modos terríveis e ferozes,

A Jesus que com dores atrozes,

Não reclamava mesmo assim.

Crucificaram no madeiro por fim,

Àquele que ao mundo trouxe luz.

Sofrendo angustias na dura cruz,

Meu cristo morreu por mim.

Dores, angustias e aflições

Jesus levou ao calvário.

O seu sacrifício vicário

Trouxe paz aos corações.

Expulsa todas as maldições,

Transforma deserto em jardim,

Salva o perverso e ruim,

Do que o pecado produz.

Com seu sofrimento na cruz,

Meu Cristo salvou a mim.

Sebastião Barros
Enviado por Sebastião Barros em 28/08/2009
Reeditado em 05/07/2012
Código do texto: T1779634
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.