Fim dos tempos

Há fome, mas não de pão

Há sede, mas não de água

a mesa é farta e não míngua

mas como dói fundo no peito

Marginais percorrem o mundo

cada qual com seu trejeito

jovens formosos desfalecem

Todos se confundem

Os guardiães da justiça

mancomunados com delinquentes

os pregadores da verdade

habitando bordéis

Oh, Babilônia

teu tempo secou!

O cesto de frutos

está cheio

e os cadáveres multiplicam-se

Ouve, oh, Jeová!

E lembre-se da promessa

Misericórdia e graça.