A MENTIRA

Emproado em sua mesmice

segue falso pensar

achando ser faceirice

esse tropego trilhar

Seus olhos opacos

perdidos sem cor

agora fracos

não escondem dor

Mira um vazio esmalte

dividido pelo que lhe é facultado

embora esbraveje embalde

já sabe-se derrotado

O que lhe impinge

no derradeiro

que finge

ser verdadeiro

lhe oculta a verdade

que a todos liberta!