Primeira realidade
Caço as trevas que me assediam
Como o caçador aos vampiros,
Que à surdina já mordiam
Há séculos os jovens no escuro...
Ouço os baques do relógio
Que marcam o abandono da juventude,
Enquanto um carro explode
Contra vidas sem refúgio...
A mordida demoníaca sara
Com a bênção de um padre,
Como o cumprimento de um amigo...
A chaga aberta e cara
Nos lembra Cristo pobre,
Sendo crucificado como um inimigo...