Amor

Em um cosmo de seres zumbis,

Dignos de seus pensamentos ateístas,

Dominados pelos sentimentos vis,

Destroem a si mesmos, por serem extremistas.

Suas vidas são penumbras em trevas,

Estão sempre sem cor, luz, e adoram guerras,

Estão sempre invadidos por malignos posseiros,

Enquanto clamam, rogam, se exclamam em desespero.

Entre trevas e luz o vazio é consciente,

Suas força não conseguem traspô-lo,

Por mais que sejam metafísicos e inteligentes,

Acabam fulminados no percurso como tolos.

Carência, é o que define sua necessidade,

Nem sempre o encontramos na humanidade,

Nas opções que ela oferece,

Não há êxitos, por fim perecem,

Sem a intervenção miraculosa do Deus Terrível,

O que anseiam por encontrar, lhes é impossível,

Porque o amor não está por aí a vaguear,

Mas procura corações aquebrantados para pousar.

O que a vida e o espírito procuram com vigor,

Não está ao alcance de quem é natural,

De quem sempre permeia no caminho do mal,

Mas somente àqueles que temem ao Senhor.

Adolfo
Enviado por Adolfo em 06/07/2009
Reeditado em 07/07/2009
Código do texto: T1685488
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