Amor
Em um cosmo de seres zumbis,
Dignos de seus pensamentos ateístas,
Dominados pelos sentimentos vis,
Destroem a si mesmos, por serem extremistas.
Suas vidas são penumbras em trevas,
Estão sempre sem cor, luz, e adoram guerras,
Estão sempre invadidos por malignos posseiros,
Enquanto clamam, rogam, se exclamam em desespero.
Entre trevas e luz o vazio é consciente,
Suas força não conseguem traspô-lo,
Por mais que sejam metafísicos e inteligentes,
Acabam fulminados no percurso como tolos.
Carência, é o que define sua necessidade,
Nem sempre o encontramos na humanidade,
Nas opções que ela oferece,
Não há êxitos, por fim perecem,
Sem a intervenção miraculosa do Deus Terrível,
O que anseiam por encontrar, lhes é impossível,
Porque o amor não está por aí a vaguear,
Mas procura corações aquebrantados para pousar.
O que a vida e o espírito procuram com vigor,
Não está ao alcance de quem é natural,
De quem sempre permeia no caminho do mal,
Mas somente àqueles que temem ao Senhor.