“DEUS ONIPOTENTE”

Agora vou versejar

Ao nosso Deus onipotente

Para mostrar que a gente

Ninguém pode derrubar

Pode o mar se levantar

Pode soprar o tufão

E estourar o vulcão

Que eu não saio do lugar.

Pode a terra se abrir

E o sol se escurecer

Pode a lua derreter

E o corisco cair

A incerteza do porvir

Em mim não mete medo

Que o amanhã não é segredo

Para o Deus de Jurandir.

Não tenha medo irmão

Daquelas setas do dia

Que o Filho de Maria

Sustenta na sua mão

Se o infame do cão

For perturbar você

Bote ele pra correr

Com jejum e oração.

Se o seu irmão lhe trai

Não fique tão ofendido

Por também foi traído

O Filho do Santo Pai

E se uma cova vai

Para você ser aberta

Pode ficar na certa

Que quem abrir nela cai.

As lágrimas do seu rosto

Caem como de bica

De tanto sofrer você fica

Marcado pelo desgosto

Não saia do seu posto

Espere mais um pouquinho

Que lá do céu ligeirinho

A bênção vem a seu gosto.

Não temo chuva, trovoada

A secura do deserto

O inimigo que perto

Se finge de camarada

Tá na Bíblia Sagrada

Que pelo Sangue de Jesus

Derramado lá na cruz

Minha alma foi comprada.

Não reclamo das pancadas

Que eu recebo do mundo

Porque sei lá no fundo

Já tenho bem reservadas

Vestes brancas, bem cuidadas

E também o meu troféu

Que receberei no céu

Do Homem das mãos furadas.

A morte quando chegar

Vai me encontrar bem sereno

Porque Jesus nazareno

Promete conosco está

Aquele que perseverar

E Dele não se esquecer

E se com Ele morrer

Certamente viverá.

No Senhor pode confiar

Ponha seu caminho na mão Dele

E pode esperar que Ele

De certo tudo fará

Agora vou versejar

Ao nosso Deus onipotente

Para mostrar que a gente

Ninguém pode derrubar.

Jurandir Silva
Enviado por Jurandir Silva em 05/05/2009
Reeditado em 11/12/2013
Código do texto: T1577966
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.