Ovelha Desgarrada

Pelas calçadas,

De folhas cobertas,

Ando como criatura abjeta.

Do amor me escondo,

Disfarço-me, adormeço.

Dos pecados não me afasto,

Vivo a segui-los sem sabor.

Dia e noite de choros ocultos,

Sussurrando orações em vão,

Sinto morrer, aos poucos,

A minha alma desgarrada.

Por que, Senhor,

Apesar de tudo isso que sou,

Tu vens como um auxílio

E seguras minha mão nesta travessia?

LLP
Enviado por LLP em 18/02/2009
Código do texto: T1446374
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