PEDRO

Infelizmente, o seu nome neguei

Na roda dos escarnecedores sentei

Com o coração amargo chorei

Pois, contra Cristo pequei

Um pescador eu voltei

Esquecendo da graça

Eu pensei

-Cristo jamais eu verei

Entretanto, ao terceiro dia

De longe eu ouvia

A grande alegria

Com a notícia de Maria

Será que o consolador

Que naquela cruz a dor suportou

Perdoaria-me com amor

Aceitando-me sem nenhum favor?

A vergonha em meu rosto estava

O meu amor Ele indagava

A resposta clara eu lhe dava

Uma missão em minhas mãos chegava

Recebia o seu perdão

E com imensa satisfação

Levaria a muitos a palavra de salvação

Apaixonado

Apaixonado por ti sou

Redimiu-me e me libertou

Colocando em meus lábios o teu louvor

Teu amor por mim provou

O teu filho entregou

Agora, não sou mais um pecador

Não existe sofrimento, tormento ou dor

Pelo teu sangue nova criatura sou

Graças ao meu salvador

Ele é o meu provedor

Traz a minha vida uma nova cor

Para onde eu for

Quero declarar o seu amor

Feliz hoje estou

A morte Ele derrotou

Transformando o oprimido e perdedor

Em homem mais do que vencedor

Ano novo

O calendário anuncia ano novo

Por isso, peço Senhor Renovo

Aumentando o meu gozo

Trabalhando neste ano com esforço

Um bom ano eu torço

Pelo ano que finda

Agradeço pela bênção vinda

Que o ano de dois mil e nove

O meu zelo dobre

A multidão de pecados o teu amor cobre

A todos que sem Cristo sofre

Este ano que se findou

Até aqui o Senhor nos ajudou

Quero o teu nome glorificar

E a tua obra em mim completar

Seja um ano de muita fartura

Pois na cruz de tortura

Dá-me uma vida pura

Que seja

Um ano de riquezas

E que eu nunca esqueça

Necessito que ao meu lado estejas

Jhomara Alves
Enviado por Jhomara Alves em 18/02/2009
Reeditado em 25/09/2009
Código do texto: T1446118
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