Nós... Somos!
De repente...
Lá estava ela...
Nua, crua, só na dela...
Não precisava de palavras
Em silêncio ela se mostrava
Não precisava de rimas
Pois ela sabia a sua sina
-Poesia, poesia!
Quem te inspirou ser assim?
Às vezes, um pedaço de mim
Quero amar em silêncio
Mas meu amor me denuncia
Assim como um lindo louvor
É pura poesia...
Poesia que expresso de noite
Nos meus beijos como açoite
Poesia que escandaliza minha alegria
Nudez frigida do meu triste dia
Dia que nunca se repente
Sempre o novo se mexe
Noite, manhã, entardecer...
Cada minuto novamente...
E de repente... Ali estava eu
Em meio à poesia, Sem fantasia
Simplesmente... Encontrei Deus
Foi assim que o nu se vestiu
E o que era cru, sorriu
Então eu entendi
Que a Poesia estava em mim
E eu em Deus
E nós...
Bem...
Somos!