amigo dum sopro
estava eu, num jardim molhado pela chuva.
nem gato, nem ratos, nem baratas imundas...
nem gotas mais caíam, nem ventos mas sopravam.
nem preto no branco,nem eu mas dava conta que estava ali...
foi que falei,ou, balbuciei palavroes de ingratos,
mas nem sequer perceberam, aqueles carros ,
que passaram velozmente e sumiram...
mas ja encostado num banco,
na nuca senti um arrepio,
de um sopro parecido com um assobio...
perguntei,
que eres tu entao?
-nao sou tua consciencia!
que fazes aqui?
-nao sou tua ingratidao?
-mas porque vieste ate mim entao?
-por que sou filho teu Deus, que jamais lhe deixara em vao!!