NOTAS NA MARGEM DO SALMO XXIII

Contra os lobos defenderei a casa

de meu Pai, as minhas ovelhas

contra o raio que se esconde

entre as nuvens, por detrás das árvores,

as suas crias serão um só balido,

e quando o frio ranger os ossos

não lhes faltará o lume,

defenderei os pastos e as raízes

das torrentes que partem depois

num rio profundo,

defenderei a casa de meu Pai

contra o vento

que no céu arrasta o trovão,

não lhe faltará nunca

o apaziguamento e as paredes

serão tranquilas.

João Tomaz Parreira
Enviado por João Tomaz Parreira em 09/04/2006
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