DESESPERO
DESESPERO
Pasmo com a criação o chão rebento o vento
Sopro de vida saída invento do firmamento
Perder-se no sonho o banho insano dos oceanos
Ter a sapiência da ciência chave do universo disperso
Sucumbe à noite no açoite da aurora que aflora
A magia contagia o tempo ressalta mora e consola
Entôo vôo nas alturas me lanço danço não há engano
O invisível inatingível Poe fim ao soberano profano
Abismo coberto em deserto vai ao fundo do mundo
A evidencia da existência no mais profundo segundo
Limite dos sonhos que sonho entro e procuro no escuro
O desconhecido escondido o caminho pelo furo do muro
Insetos lascivos nocivos seres medonho e tristonho
Musica audível sensível do tamanho que componho
O fim do dia a agonia do planeta que findou acabou
Final vil da vida sofrida nada ficou tudo exterminou
Caminhos construídos seguidos sem eira nem beira
Levou a essência da existência à esteira da ribanceira
A terra se vingou expulsou de forma invisível e possível
O ser humano mundano destruidor horrível e desprezível
A elipse do apocalipse mostrando esperança e confiança
No ultimo gemido ouvido exige mudança para bonança
Recuperar o mar para todos salvar limpar o rio que poluiu
Termina a doutrina que ensina apenas sumiu nunca existiu
Agora é hora da mais pura reflexão e ação
Unidade na irmandade suprema união de irmão
Um único corpo absorto la vai estar a batalhar
Terá que vencer sem temer lutar e ganhar
Léu Silva