11ª carta aos ocidentais contemporâneos
O pão que reparto em minha mesa
É aquele que não sobrou... nem migalhas...
Todos os convidados se satisfazem
Sem sobrar... nem faltar... partes iguais...
Apenas partilho o justo
O que me pertence
Não tropeço em dívidas
Nem acumulo poupança...
Resta-me doar o que possuo
Afinal, nada levarei
Apenas as obras que realizei
Sem me mostrar ao mundo...
O pão que reparto em minha mesa
Não é farto... porém, é o que me cabe
Todos os convidados se satisfazem
Sem sobrar... nem faltar... partes iguais...