3ª carta aos ocidentais contemporâneos

Não sei exatamente se são as melodias

Flautas doce, doce momento de ternura

Pois, nada substitui a paz

Contorno brando das nuvens brancas

Sedosas, misteriosas...

Fluido autêntico de luz

Sons suaves, caminhos suaves

Etapas e etapas

Ah! como é bom sentir harmonia...

Viver a lúcida visão

Clarear, clarear e clarear...

Nada se compara ao efeito de se buscar

Interior... exterior...

Conheci grandes desvios

Rotas nebulosas

Tristes perímetros

Nova era dos abusos

Contudo, o retorno clássico à ingenuidade

Ao primitivo, sem malícia, sem projetos

Está claro...

Apenas o simples, a simplicidade

Sem riscos

Nem canhotos de obras inacabadas

Apenas o simples...

Não sei exatamente se são as melodias

Flautas doce, doce momento de ternura

Sobretudo, por que nada substitui a paz...