2ª carta aos ocidentais contemporâneos
Ao subir naquele penhasco de pedras limbosas
Desafiando até a própria gravidade
E contornando o meio e as minhas convicções
Deparei-me com propostas, ou até mesmo posturas
Remédio ou veneno
Cansaço interno de um covil exterior...
Ao subir naquele penhasco de pedras limbosas
Convidei-me a conhecer-Te
A saber, realmente, quem Tu és
Abraçar-Te
E atracar a minha combalida sensatez
À magia sublime do Teu conforto...
Sabia dos desatinos
Alvoroço dos comentários
Guerra inconsciente dos desavisados
Mas o pulsar me conduzia
Fresta a fresta
Ritmo de agonia e esperança...
Solidão... certeza...