1ª carta aos ocidentais contemporâneos
Sombras cinzas
Máculas que se concentram em minha volta
Aprisionam este corpo debilitado
Pobre coração infame
Insano nas suas vestes e gestos
Manto que agrega todo despudor
Concentração da fétida origem...
Soa o sino da devastação
E consome todos os gritos deste moribundo
Transgressor vil da orla pura dos já purificados...
Névoa sombria desgastada e petrificada
Corpo desgraçado e atirado à lama
Fede a enxofre
E emite urros de desconsolo...
A longa batalha ainda se travará
Sublimação aos entes claros
Momento supremo de louvação
Glória... glória a Deus
Majestoso... Único... Eterno...