MENINO

PAI,SEI QUE NÄO MEREÇO

NÄO TENHO SEQUER DIGNIDADE

MAS PELA TUA INFINITA BENIGNIDADE

ME ATREVO.

SÄO TANTOS MAIS IMPORTANTES

TANTOS VASOS UNGIDOS

PARA QUE PERCAS TEMPO COMIGO

UM INSIGNIFICANTE.

SINTO AS LAGRIMAS ME ROLAREM A FACE

AOS MONTES CAIREM AO CHÄO

NA VOZ ROUQUIDÄO.

TE PECO,ME ABRACE,

ME APERTA,ME AQUECE,

ME FAGA,ME ENTORPECE.

ALIVIO REPENTINO

É O QUE SINTO EM TEUS BRAÇOS

HÓ DEUS,PARA TE AGRADECER O QUE EU FAÇO?

PAREÇO UM MENINO

DANDO MIL CAMBALHOTAS

CANTAROLANDO UM CORINHO.

NÄO FICO MAIS SOZINHO

NEM VEJO FECHADAS AS PORTAS

DEIXO DE SER UM RÉU

CAMINHO PELOS ESPINHOS

PELOS PEDREGAIS

MAS CAMINHO

CAMINHO COM ESPERNÇA

COM TODA CERTEZA

DE VIVER,MESMO NA POBREZA

EM CRISTO COMO FELIZ CRIANÇA.

Dir.aut.res.eda/bn

LADISLAU FLORIANO-POETA DE CRISTO

TREZE DE MAIO-SC