VIELAS DO INCONSCIENTE

São labiritos que o tempo

Vincados pelo sofrimento

Que atravessam o pensamento,

E se acoplam ao coração.

Vielas são dutos da vida,

A couraça das feridas,

Sofridas e mal resolvidas,

Jungidas à emoção.

São ares do encantamento,

Escondendo - se no templo,

Na espera de um momento,

Pra balançar a razão.

Do atordoado desejo,

Mas que procura no beijo,

Sem qualquer ressentimento,

Encontrar a solução.

Visto serem caminhos,

Tecidos tal qual os ninhos,

Que ficam tão unidinho

A espera que a emoção.

A mesma da caridade,

Do amor e da bondade,

Externada em liberdade,

Encontrada no perdão.

De todo o ressentimento,

Da raiva ,ódio e lamento,

Que macula a amizade

Também a serenidade

A toldar - nos a visão.

Vielas do inconsciente,

Premidas na ignorância,

Chorosas que nem criança,

Buscando total amparo

E em Deus a consolação.

CRS 04.04.08

TEACHER
Enviado por TEACHER em 04/05/2008
Reeditado em 13/07/2008
Código do texto: T974498
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