CACOS DE VIDAS

Seu báculo velho e desalmado
quebrou meus versos de raizes,
fez rachduras na minha vida
de folha seca,
abriu feridas nas paredes
do meu sonho de poeta!
Suculiu os meus passos do chão
e eu não faço outra coisa
a não ser juntar os cacos de vidas
que tombaram desfalecidas,
sem luz...
e destilar lágrimas sobre o reflexo
do meu corpo aberto
numa cruz!
luznaentradadotunel
Enviado por luznaentradadotunel em 24/04/2008
Reeditado em 30/04/2008
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