CACOS DE VIDAS
Seu báculo velho e desalmado
quebrou meus versos de raizes,
fez rachduras na minha vida
de folha seca,
abriu feridas nas paredes
do meu sonho de poeta!
Suculiu os meus passos do chão
e eu não faço outra coisa
a não ser juntar os cacos de vidas
que tombaram desfalecidas,
sem luz...
e destilar lágrimas sobre o reflexo
do meu corpo aberto
numa cruz!
Seu báculo velho e desalmado
quebrou meus versos de raizes,
fez rachduras na minha vida
de folha seca,
abriu feridas nas paredes
do meu sonho de poeta!
Suculiu os meus passos do chão
e eu não faço outra coisa
a não ser juntar os cacos de vidas
que tombaram desfalecidas,
sem luz...
e destilar lágrimas sobre o reflexo
do meu corpo aberto
numa cruz!