O Exército dos Egoístas Arrependidos
De repente, descubro que,
Como em outros anos,
Passei quase todos os meses deste ano
Ocupado em pensar somente em mim.
Em minha vida, minha saúde, minha casa,
Minha mulher, meus filhos, meus netos,
Meu trabalho, meus amigos, meus amores,
Meu cachorro Nero, meu gato Napoleão,
Tudo meu, meu, meu....
Portanto, estive ocupado quase todos os dias
Deste ano em cultivar o meu egoísmo
E a minha maldita incapacidade
De amar desinteressadamente,
Pois só amei as minhas coisas
E só busquei o amor
Em corações que mo podiam retribuir.
Nesses tempo, de novo esqueci
Que todos pertencemos
A uma só família – a Humanidade!
E que todos os outros,
Que me são ilustres desconhecidos,
Homens e mulheres,
Feios e bonitos,
São meus irmãos da espécie humana...
Mas, esqueci! E já estou de novo
Terminando mais um ano
Só pensando em mim!...
Ah, mas não quero terminá-lo assim!...
Preciso ter coragem para pedir perdão
Para você, meu irmão, minha irmã, que não conheço,
Pelo frio egoísmo e cruel indiferença
Com que ainda não busquei os caminhos dos seus corações!
E pedir-lhes que me deixem
Buscá-los doravante!
Preciso de coragem e altruísmo para alistar-me
No Exército dos Egoístas Arrependidos,
Cuja bandeira é branca
E se chama Amor Universal
Não se sei agüentarei a marcha,
Sempre atrapalhado pelas pedras do egocentrismo.
Mas sou voluntário!
De repente, descubro que,
Como em outros anos,
Passei quase todos os meses deste ano
Ocupado em pensar somente em mim.
Em minha vida, minha saúde, minha casa,
Minha mulher, meus filhos, meus netos,
Meu trabalho, meus amigos, meus amores,
Meu cachorro Nero, meu gato Napoleão,
Tudo meu, meu, meu....
Portanto, estive ocupado quase todos os dias
Deste ano em cultivar o meu egoísmo
E a minha maldita incapacidade
De amar desinteressadamente,
Pois só amei as minhas coisas
E só busquei o amor
Em corações que mo podiam retribuir.
Nesses tempo, de novo esqueci
Que todos pertencemos
A uma só família – a Humanidade!
E que todos os outros,
Que me são ilustres desconhecidos,
Homens e mulheres,
Feios e bonitos,
São meus irmãos da espécie humana...
Mas, esqueci! E já estou de novo
Terminando mais um ano
Só pensando em mim!...
Ah, mas não quero terminá-lo assim!...
Preciso ter coragem para pedir perdão
Para você, meu irmão, minha irmã, que não conheço,
Pelo frio egoísmo e cruel indiferença
Com que ainda não busquei os caminhos dos seus corações!
E pedir-lhes que me deixem
Buscá-los doravante!
Preciso de coragem e altruísmo para alistar-me
No Exército dos Egoístas Arrependidos,
Cuja bandeira é branca
E se chama Amor Universal
Não se sei agüentarei a marcha,
Sempre atrapalhado pelas pedras do egocentrismo.
Mas sou voluntário!