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DESCAMINHOS
 
Não te enalteças ante as vicissitudes
nem te eleves a ponto de alcançar as nuvens,
à medida que cresce o pinheiro definha
e sua copa torna-se frágil e irrisória.
Quando enfim enxergares tua realidade
não se desespere nem apague a candeia,
segue o teu caminho para a tua redenção.
Não te apóies em cajados forjados em ouro
nem nos ombros de quem tanto te preza
deposita o fardo pesado do teu insucesso,
este apenas tu somente deverá carregá-lo.
As ondas do mar em fúria prosseguem
devastadoras, arrasam tudo por onde passa,
mas chega o momento que alcança a praia,
entre espumas acalma-se e sossega
e mansamente repousa no colo da areia.
 
* Esta poesia está no livro "Do outro lado" a ser lançado brevemente com poesias espirituais. É proibida a cópia ou a reprodução sem a minha autorização.
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 01/03/2008
Código do texto: T882551
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