Sem Luz!
Sombras no ar pairam ao redor,
Como uma rede envolve o ser,
Parece agregar a pele,
Do frio toque do medo,
Desconhecido aflige nossa imaginação,
Escuridão profana e nunca sagrada,
Martirizada por costume,
De tal natureza somente a falta da luz se faz,
O calor ausente que olhos não vêem,
Ao sinistro e macabro depravam seu nome,
Em aconchegante sono prevalece,
E se vai medo,
Fica calor do corpo adormecido,
Coberto em lençol negro,
Na luz dos sonhos imperfeita,
Feita de pensamentos incoerentes,
Complexas imagens meramente difusas,
Que sempre vagueiam,
O caminho incerto,
A beira da escuridão.