PERDOE

Perdoe meu eu, Senhor...

Ele não é.

Nada sabe. Então, por que julgá-lo.

É a sombra, o precário que sobra do sem ti...

É uma dor oculta.

Do não amor que não ama nem se sente amado...

O ainda que nega a vida.

Enquanto peço uma poesia curativa, um verso da nota musical no ar...

Pai Misterioso, seja-me o que és...

Faça de mim o canto do grilo

que te louva até morrer.

Rafael Gustavo Vieira
Enviado por Rafael Gustavo Vieira em 25/03/2025
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