PERDOE
Perdoe meu eu, Senhor...
Ele não é.
Nada sabe. Então, por que julgá-lo.
É a sombra, o precário que sobra do sem ti...
É uma dor oculta.
Do não amor que não ama nem se sente amado...
O ainda que nega a vida.
Enquanto peço uma poesia curativa, um verso da nota musical no ar...
Pai Misterioso, seja-me o que és...
Faça de mim o canto do grilo
que te louva até morrer.