CAMINHOS
Na essência da condição humana e no desejo persistindo em crer, inspirado pelo amor e guiado pelo saber,
O descrente, vivendo na dúvida a sua forma de ser.
O crédulo, insistindo nas certezas, vivendo para outro mundo, morrendo na ausência de vida, seguro no conhecimento da crença do ser.
Um, procura e refaz,
O outro cria o futuro sem saber.
Um, querendo o que tem,
O outro, buscando o que quer ter.
O cético, descontente, refletindo a realidade na busca da verdade,
O crédulo, feliz como um bêbado, na familiaridade do que pensa saber.
Um, observando com estupor,
O outro, escudado no fervor,
E ambos encarando a dor, a paixão e a fé, buscando saber qual é a essência de ser.
Na essência da condição humana, um dilema profundo,
Desejos persistentes, entre o amor e o saber,
O descrente, na dúvida, molda seu mundo na sua forma de ser,
O crédulo, em certezas, vive a crer.
Um busca no labirinto, refazendo o caminho,
O outro, em sua crença, anseia por um além,
Um, agarrando o presente, o que tem como um ninho,
O outro sonha com o futuro, sem saber de onde vem.
O cético, descontente, reflete a crua verdade,
Numa busca incessante, entre sombras e luz da realidade.
O crédulo, feliz, embriagado na serenidade,
Na familiaridade do que pensa conhecer, se conduz.
Um observa com espanto, a vida em seu enredo,
O outro, escudado no fervor da crença,
Ambos, porém, enfrentam a dor como um medo, a paixão e a fé, na eterna dança da existência.
E assim se entrelaçam, em busca do saber
na complexidade do ser, onde tudo se revela,
entre dúvidas e certezas, o que é viver a
essência humana, em busca de sua própria novela.