Pater Noster
{Pater Noster!
Quod in tua solatio regnat
Non patieris vicum infelicitas
Sanctum sit tuum nomen}
Venha a nós o vosso Reino
A simples ponta molhada do dedo de Lázaro
Os pães e peixinhos para matar a fome
Mas nem só de pão viverá o homem
Seja feita a tua vontade
Para o Céu, para a Terra e para mim
Perdoa os nossos pecados
E a vontade de pecar sem fim
{Pater Noster!
Quod in tua solatio regnat
Non patieris vicum infelicitas
Sanctum sit tuum nomen}
Não nos deixes cair na próxima tentação
E perdoa por essa em que caí
Estende-me a sua forte mão
E dá-me um álibi
{Pater Noster!
Quod in tua solatio regnat
Non patieris vicum infelicitas
Sanctum sit tuum nomen}
E quando a vida se escorre
Lembra-me que também o dia morre
E que é belo o poema e a noite que vem
Que assim seja...
Amém!