Iemanjá e Vênus
Iemanjá e Vênus
Duas irmãs distantes
Mas que a imensidão do mar
Uniu e abençoou com Beleza
Leveza e pureza de uma Dama
Proeza de dezenas de tubarões
Vestidas de espuma
Mais macia que a pluma
Dos nobres iludidos
Que pensam que o ouro é tudo
Que seu império perdura pra sempre
Sendo que o castelo é na verdade de areia
Ó Espumas de Iemanja e Vênus
Limpem em mim o que não é nobre
Pobre de mim que não se lembra de pular
De alegria pelas bênçãos discretas
Que eu enfim flua conforme as luas
Que minha alma brilhe como as joias Tuas